Cerca de 30 participantes assistiram as conferências do período do manhã, e um pouco menos estiveram presentes à mesa-redonda e apresentações orais da tarde. Todas apresentações geraram debates, alguns dos quais precisaram ser interrompidos para evitar atrasos na programação. O pesquisador cubano, Dr. Pedro Alcolado, presidiu a seção de apresentações orais.
Alguns tema levantados nos debates, que permaneceram sem fechamentos conclusivos foram:
1) Aplysina fulva compreende um único genótipo no Brasil e no Caribe? Aparentemente os espectros de variabilidade morfológica diferem em ambas regiões.
2) Devemos priorizar o estudo taxonômico do material depositado em coleções, aquele oriundo de áreas notoriamente subamostradas, ou privilegiar abordagens mais integradas, potencialmente geradoras de maior impacto para os trabalhos que virão a ser publicados?
3) Como estimular a ampliação da fração publicada de dissertações e teses? Permitindo sua redação já em lingua e formato para publicação, ou concedendo meses extra de bolsa para a versão dos textos ao inglês e sua submissão para publicação?
4) Serão as plataformas de petróleo o principal vetor de entrada para espécies marinhas exóticas no país? Haveria uma fauna de poríferos acompanhante do coral-sol em sua chegada ao país?
5) Qual o impedimento para o uso de ferramentas moleculares elucidativas da hipótese de panmixia, para espécies de poríferos de águas continentais postuladamente cosmopolitas, tal como Eunapius fragilis?
A seção de painéis também esteve bastante concorrida, apesar do calor desumano que reinava absoluto. Todos os apresentadores ao lado de seus painéis e com muito boa vontade para esmiuçar seus resultados conforme as perguntas que recebiam. Estavam presentes autores de Alagoas, da Bahia, do Ceará, do Pará, de Pernambuco e do Rio de Janeiro; além dos países Bélgica, Cuba, Peru e Suiça.
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